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CRISTINÓPOLIS MT

CRISTINÓPOLIS MT

12
Fev18

1ª Narrativa

EU MESMO Quero Ler

A fundação de Cristinópolis

Longe vai o tempo em que a gente olhando a noite via os campos do outro lado do rio vermelho ardendo em chamas: era a civilização Cristianopolitana que surgia nas florestas desse imenso Brasil em meados do século XX. Mais precisamente no ano de mil novecentos e sessenta e três chega à primeira expedição com a bandeira Joaquim Oveiro para desbravar e colonizar a gleba boa vontade do senhor Flávio. A civilização Cristinopolitana com sede em Cristinópolis e duas cidades satélites que são, ou melhor, eram elas “São Jorge e Nova Lucélia”. Nesta narrativa fazemos menção de algumas das tantas famílias pioneiras que formavam o embrião de Cristinópolis que são elas: a casa patriarcal do Joaquim Oveiro que é o primeiro por ser o fundador da cidade e corretor das terras. A casa patriarcal do Luiz Matias, um cearense de fortaleza simpático e acolhedor que recebia de braços abertos os novatos que chegavam nos caminhões de mudança.A casa patriarcal do Vidal e a casa patriarcal do Valdemar cearense. Houve muitas famílias que faziam parte na casa de um patriarca. Foi as primeiras famílias a se mudarem para o sertão de Cristinópolis o Luiz Matias, o Chico Mota, o Zé Laurindo, o Valdemar cearense, o Angelim, o Messias, o Misael, o Valdemar Filipe, o Luiz Magosso (baixinho), o Pedrão, o Oliveira, o Zé de Modo, o Teixeira, o Zé Tavares, o Pedro Torres, o Zé Filipe, o Manuel Bispo, o José Filipe, o Plínio Bortolossi, o Quinzinho, o Nego Amâncio, o Oscar, o Pedro Bandeira, o Geraldo Amâncio, o Manuel Barreira, o Antônio Marciano, o Marinho, o Antônio Pereira, o Zé Aurélio, o Aragão, o Petita, o Benvindo, o Lourenço, o Zé Abrão, o João Mineiro todos estes adquiriram terras para formar lavouras e pastagens no novo mundo. Com eles vieram também pessoas e famílias inteiras para prestar serviços no campo e no comercio. O Alcidinho, que também foi professor, o Amaro engenheiro foi o agrimensor, e mais tarde foi delegado, o primeiro delegado de Cristinópolis. O Alcides, o Antônio Preto, o Francisco, o Emídio, O Joel, o Otaviano, os filhos da dona Candinha, o João Marques, o Lazinho, o João Filipe, o Jair era criado do Valdemar Filipe, O Mário, o Diná, o Fernando, o Zé Cristovam, O Raulino, o Gileno, o Zé Dutra, o Ageu, o Pedro Marques, o Arnaldo, o seo Davi,o Gelson, o Arlindo, o João Cotia, o Osvaldinho, o Francisco Amâncio, o Mário da venda. Construíam casas de adobe e cobriam com tabuinhas ou sapé até que a estrada chegasse e com ela vieram os materiais de construção. Todos esses prestavam serviços ou arrendavam terras para trabalhar enquanto os que eram proprietários desbravavam o sertão para formar suas terras sem ao menos saber que vivia num mundo encantado fazendo parte de uma epopéia cujas aventuras seriam contadas meio século depois.

Dados gerais de Cristinópolis em 1975

Área territorial:

 

  • 96,8 km²
  • População: de 1.000 a 1.500 habitantes
  • Distância até: Cáceres: 124 km, Cuiabá: 340 km
  • Língua: português (formulário ortográfico de 1943)
  • Religião: cristianismo com católicos e protestantes
  • Gentílico: cristinopolense, cristinopolitanos
  • Moeda: cruzeiro Cr $ obs.: usava se o cifrão com dois traços verticais
  • Sistemas de peso e medida:
  • Volume_alqueire de 40 litros
  • Agrária_alqueire de 24.200m²
  • Peso_arrouba de 15 quilos
  • Principal Atividade: agricultura de subsistência
  • Indústrias: marcenarias, padarias, sorveterias, máquinas de arroz
  • Artesanal: queijos, doces, fumo, farinha de mandioca, moinhos de fubá.

    MIL CRUZEIROS

    MIL CRUZEIROS Cédula de mil cruzeiros que circulou em Cristinópolis mt

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