4ª Narrativa
A mocidade de Cristinópolis
La no céu tem uma constelação de sete estrelas que cintilam sem parar. É uma constelação muito bonita por isso ela foi escolhida para compor esta narrativa. Em certa época do ano ela some e depois volta em outro rumo. Isso representa a mocidade que também passa e depois vem outra e faz a vez. Ela também ilustra estas quatro famílias pioneiras: a família do Ernesto Arruda, a família do José Filipe, a família do Lazinho e a família do Chico Perigo. A mocidade mais feliz e mais gloriosa foi sem dúvida a mocidade de Cristinópolis. A primeira mocidade de Cristinópolis, a mais ditosa! A que se formou nos primeiros anos da existência de Cristinópolis até os anos de 1966 e 1967. Enquanto os pais, nossos heróis desbravavam o sertão de Cristinópolis a juventude corroborava com eles nas tarefas que lhe cabia. Agora sendo lembrada você se sente feliz cinqüenta anos depois? Começando pelos mais velhos recordamos moços e moças meninos e meninas e um recém-nascido. Se eu esquecer alguém me perdoe. O Otávio é sem dúvida o primeiro a ser lembrado, pois representava a família anfitriã. O Zezé Oliveira era muito querido da classe estudantil, e de todos. O Narciso, o Alcidinho, o Zé Mineiro, o Emiliano e seus irmãos. O Nelson Bacana e o Dé seu irmão marcavam presença. O Antônio Preto e a Maura sua irmã eram pretos por fora, por dentro simpatia. Eles tinham um irmão menor, o Francisco. O Jorge e a Mariquinha já estavam noivos, o Otávio e a Loiça também. O Miltinho e a Maroca casaram naquele tempo. As infantes Eunice e Augusta eram queridas da Mocidade, o Cridi, o Dair e o Dena eram muito pequenos. O Nonô e o Eucristo eram amigos inseparáveis. O Cabeção também estava lá. O Genésio morava lá em cima, mas vinha para a Avenida Tavares para estar com a mocidade. O Alvino, o João e o Raul já moravam aí mesmo na avenida. O Augusto e a Augusta eram gêmeos. O Benvindo era muito pequeno, e a Glória? Os irmãos Matias, Raimundo, Zezito e o Deda eram mui queridos, eles tinham uma irmãzinha pequena. A Nazaré, a Fátima e a Valmira também morava na parte de cima da vila. A Zulmira marcava presença com seu vestido vermelho de bolinhas. Os evangélicos eram mais discretos, mas lá entre eles era só alegria. O Adão e a Eva não faltavam nos cultos. O Amós o Edson e o Zaqueu lá da chácara ao lado da vila e suas irmãs Cleuza e Marta (Martinha). O Silas e o Elizeu eram dois irmãos. O Toninho, o Arlindo, o Davi e o Elizeu eram irmãos da Mariquinha. A Cleuza também tinha muitas amiguinhas. O Antônio também marcava presença; a Carmosa e o Isaías eram crianças felizes.O Lino e o Zezinho tambem eram irmãos. O Tico e o Celso também estavam lá. A Lindaura e a Cleuza que cantavam as quadrinhas com sua irmãzinha menor, e o irmão delas como se chamava? O Noé também já morava na avenida. O Antônio Lourenço e o Zeza aos domingos não faltavam na presença. O Lindolfo, o Aparecido e o Tião vinham lá do sitio com sua irmã, a Natalina passar o domingo na vila. O Zé do Vital e o Manoel também marcavam presença. A Iraci também vinha do sitio animar o domingo, na companhia de seus irmãos. Os irmãos Arruda vinham da goiabeira passear na vila. O Joaquim Oliveira também não pode ficar esquecido. O infante Olavo que chegava montado em sua bicicleta e saudava com um: hariquem? A Alice e a Cida também tinham muitos amigos e amigas, a Neusa também era uma criança feliz. O Elias Tavares era filho único. O Elias e o Tiago seu irmão saíam pelos pastos caçando de estilingue. O Gonçalo também ainda era jovem naquele tempo. Os irmãos Marcianos eram três. O Jair era filho adotivo assim como o Ismael, também eram pretos, mas só na cor da pele. A Ana, branca como a neve era o orgulho dos pais. O Zezinho também não faltava na vila. O Nico também tinha boas amizades na vila. A Cidinha e a Alzira tinham muitos amigos. O Antônio Pacheco morava com os primos Eurípedes e Eurides, o Manoel era muito novinho. O Osvaldo o Cido e o Aldo também moravam na vila.A Maria tambem tinha boas amizades.Queres saber quem escreve? Pergunte ao meu xará da bicicleta! A Irene também era uma criança feliz. A Cleiva também era ainda uma bebezinha. O Santo e o Jóra moravam na rua das paineiras. A Maria do Céu também era criança feliz. O Raulino também era ainda solteiro nesse tempo. O João Gago, o Valdão, o Eurípedes o Nivaldo e a Creidinha eram tudo amigos. O Mário, o Zé, o Cido e a Cida e o Daniel também vinham do sitio assistir aos cultos no domingo. O Zé Brandão também era dos mais velhos. O Derci também era querido da mocidade e era intelectual, fazia peças de arte em madeira. E há quem diz que o Amarildo foi o primeiro bebê que nasceu em Cristinópolis. Muitos daqueles jovens já repousam no andar de cima. Mas a maioria deles está aí contemplando as virtudes da boa idade.